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Leia os depoimentos abaixo:
“Quero prestar minha humilde mas sincera homenagem ao Doutor Pinotti o melhor Secretário da saúde que o Estado de São Paulo já teve e um g... leia mais
“Quero prestar minha humilde mas sincera homenagem ao Doutor Pinotti o melhor Secretário da saúde que o Estado de São Paulo já teve e um grande ser humano sempre preocupado com a saúde da população e principalmente das mulheres. Descentralizou a Secretaria de Estado da Saúde unificando-a com o extinto INAMPS e criando o SUDS -SP Serviço Unificado e Descentralizado de Saúde do Estado de São Paulo o precursor do SUS, regionalizando e hierarquizando toda a rede de saúde do Estado nos níveis primário secundário e terciário estimulando com o seu entusiasmo contagiante praticamente todos os municipios do Estado a assinarem os primeiros Convênios de municipalização transferindo recursos financeiros para investimentos e custeio que resultaram em uma queda da mortalidade materno-infantil e na melhoria da saúde da população devido a implantação de diversos programas como o de prevenção do câncer de cólo do útero. Muito obrigado Dr. Pinotti por tudo o que o senhor fez pela população do meu Estado e descance em paz.
“O dia 1º de julho/2009 passou a ser uma data marcante para todos nós. São Paulo e o Brasil pararam por alguns momentos em reflexão pelo p... leia mais
“O dia 1º de julho/2009 passou a ser uma data marcante para todos nós. São Paulo e o Brasil pararam por alguns momentos em reflexão pelo passamento do Prof. Pinotti. Significou uma grande perda para a Mastologia e para a Tocoginecologia Brasileira. Falar sobre a vida profissional e do homem Pinotti, quase que seria desnecessário, pois não há mastologista, médico ou cirurgião em São Paulo, no Brasil e no exterior que não o conheceu. Nos últimos anos, Campinas converteu-se na Meca da Mastologia, como bem se expressou o Profº Dr. Uriburu, quando em 1984, fez o prólogo do livro “Terapêutica em Mastologia” de autoria do Profº Pinotti. Graças à sua perseverante ação de pioneiro, o Profº Pinotti iniciou sua carreira Universitária na Unicamp, levado pela mão do Profº Dr. Bussamara Neme. Lá defendeu o seu Doutorado em um trabalho inédito “Ordenha do cordão umbilicial no pós parto imediato” e em seguida a Livre Docência em um belíssimo estudo da drenagem linfática como contribuição à cirurgia da Mama. E, por fim o concurso para Professor Titular do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Unicamp. Em Campinas, após todos esses feitos, galgou os postos de Diretor da Faculdade de Medicina, Reitor da Unicamp, deixou ainda obras como o Hospital da Mulher, o primeiro e por que não dizer único no país, pela sua abrangência assistencial e qualidade no ensino. Tudo com um único objetivo, uma Instituição Especializada no Estudo e Assistência a Mulher de Campinas e do Estado de São Paulo. Mais recentemente retornou a São Paulo, concorrendo ao concurso público de titular de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, retornando então à Escola onde teve o privilégio de cursar a Medicina. Este momento foi relevante para a Tocoginecologia brasileira, pois o Profº Pinotti concorreu em vaga deixada pelo Profº Dr. Carlos Alberto Salvatore, outro expoente de nossa especialidade. Sinto-me gratificado ao fazer este depoimento, pois ele foi um grande momento na minha carreira, fazendo parte da banca examinadora deste concurso histórico, na qualidade de membro suplente. O Profº Pinotti não parou por ai. Exerceu cargos no governo de Estado de São Paulo como Secretário Estadual da Educação, Governo Montoro; Secretaria Estadual da Saúde no Governo Quércia, onde sabiamente implantou o SUS, que até hoje tem sido referencial para o Brasil. Sempre preocupado com a formação de médicos e voltado para a Mastologia, realizando cursos na especialidade. O seu serviço no Hospital das Clinicas da Universidade de São Paulo e no Centro de Assistência Integral a Mulher e a Infância “Hospital Pérola Bayton” foi e, é procurado por colegas que chegam de outros estados do Brasil e exterior, sedentos de aperfeiçoamento junto ao nosso Mestre da Mastologia Contemporânea. Conquistou a simpatia e o prestigio da Mastologia e da Ginecologia internacional que o levou a Presidente da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, o que resultou em um memorável Congresso Mundial no Rio de Janeiro, em 1988. Sempre, frente aos grandes desafios, e um deles foi a política, candidatando-se à Prefeitura de Campinas, com votação excelente e em seguida eleito Deputado Federal por São Paulo em 1994, tendo sido reeleito várias vezes inclusive faleceu em pleno exercício do mandato. Este foi o Profº Pinotti, médico, Professor, cirurgião, administrador, político, e, nas horas vagas poeta e admirador da boa musica. Foi homem de muito trabalho e de bom trabalho. Pinotti foi cultor de velhos cirurgiões europeus, franceses, alemães e principalmente italianos – a Escola de Milão na pessoa do nosso guru da Mastologia o Profº Umberto Veronesi. Seu relacionamento com a Escola Canadense, Americana, Latino Americana e tantas outras em especial a Escola Argentina, Uruguaia, Chilena e Venezuelana muito enriqueceu a Mastologia brasileira. Ela que foi sua ocupação e preocupação permanente nesses quase 40 anos de continuado trabalho. Sempre foi determinado e muito dedicado, enérgico e competitivo na suas realizações quer no ensino na assistência e na pesquisa. Na Mastologia, fez toda a sua vida Universitária e Docente. Nela, bem como na Ginecologia e Obstetrícia, desenvolveu toda a sua atividade de cientista, pesquisador e cirurgião. Este é o Profº em quem Aliança Saúde PUCPR – Santa Casa de Curitiba, em 05 de maio de 2006, decidiu convidá-lo para a inauguração do Serviço de Oncologia da Santa Casa, que honrosamente tenho a satisfação de ser o Coordenador. Nesta ocasião o Profº Pinotti ministrou a conferência “Um Modelo de detecção precoce e controle do câncer de mama para o Brasil.”. Foi pai dedicado, esposo exemplar, avô coruja que sabia curtir os netos, sogro sempre preocupado e cuidadoso, grande amigo, escritor e membro da Academia Brasileira de Medicina. Profº Pinotti era, uno, um só propósito, uma unidade intelectual, ética, a desdobrar-se em mil atividades e a manifestar-se sobre inúmeras facetas no ensino da graduação, na especialização, na pesquisa e no exercício profissional. Outra faceta do Profº Pinotti que me marcou para sempre, foi ser exigente, com tudo e com todos, principalmente consigo mesmo. Trabalhou até os seus últimos dias. Pinotti foi bom.Qualidade pouco presente nos nossos dias, e pouco na moda. Sempre bom para as pacientes, alunos, colegas de serviço e fora dele como aconteceu comigo, o que posso afirmar que devo muito ao Pinotti e ao seu Serviço, principalmente no inicio da minha carreira. Ajudou a todos que o procuravam, indistintamente. Sou testemunho vivo. Teve participação ativa no meu doutorado na faculdade de medicina de Ribeirão Preto-SP da Universidade de São Paulo. Deslocou-se de Campinas com a Suelly, para participar da minha livre docência e ginecologia, Departamento Materno Infantil da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. Tenho orgulho e agradeço a Deus ter sido seu amigo, seu discípulo, companheiro de tantas jornadas, congressos e viagens ao exterior. Os tempos mudaram, mas o presente não há de fazer com que esqueçamos o passado remoto ou próximo, nem os homens que marcaram a grandeza de uma época. Fez escola de bom nível e de excelente qualidade. O Brasil todo sabe disso. Quero aproveitar este momento para declarar o meu entusiasmo por um ilustre cidadão brasileiro de São Paulo capital. Um homem que fez da medicina uma profissão de fé,, com competência e dedicação, especialmente à pesquisa e ao atendimento a comunidade, despojado de qualquer retorno financeiro. Com Pinotti, aprendi que amizade e gratidão são atributos da pessoa humana, mas que só os homens moralmente íntegros sabem prezá-las. Encontrei tudo isso no amigo e muito mais. Por todos esses motivos, pela amizade que lhe dediquei e pelo muito que lhe devo é que faço este pronunciamento por ocasião da sua morte; “… o silencio quedo e deslumbrado a curvarse diante do gigante humanitário e fulcro exponencial da medicina, médico-símbolo da intangibilidade ética. Que o criador o tenha em sua glória.””
“Tive o prazer de conhecê-lo no final da década de 80 quando assumiu a cadeira de Professor Titular de Ginecologia do HC FMUSP e o acompanhe... leia mais
“Tive o prazer de conhecê-lo no final da década de 80 quando assumiu a cadeira de Professor Titular de Ginecologia do HC FMUSP e o acompanhei desde então. Falar do mestre Pinotti é muito simples como simples era sua forma de atuar, tinha por característica simplificar o que todos achavam complexo, resolutivo por excelência teve sua vida dedicada as causas das mulheres. Minha formação foi extremamente acadêmica no mais conservador estilo de nossa Faculdade de Medicina, sua influência, no entanto, ampliou meus horizontes fazendo-me entender que pouco adianta fazer muito bem a Medicina para poucos, as necessidades sociais são muito maiores, precisávamos encontrar uma forma de multiplicar este tipo de atendimento sem abrir mão da qualidade. Foi com este mote que ele idealizou o Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher (PAISM), que avalia a mulher na sua integralidade orientando-a não apenas em nível médico, mas também psicossocialmente interferindo em seu estilo de vida sugerindo ações ligadas a sua realidade que objetivam uma melhor qualidade de vida, paramos de tratar a doença começamos a cuidar da saúde. A partir dai pude entender a necessidade de cada vez mais humanizarmos nossos Serviços, a relação Medico/Paciente precisa voltar a ser valorizada, pois ela é terapêutica e a proximidade, o acolhimento, o comprometimento, o amor, o carinho são ações fundamentais no cuidar do paciente. E além de tudo pude dispor de sua companhia no último ano, na orientação de como dirigir um Hospital (Hospital e Maternidade Vila Nova Cachoeirinha) pude aprender e entender na prática que o tripé básico que caracteriza um bom serviço: a Assistência, o Ensino e a Pesquisa, pois os 3 andam juntos de forma a um controlar o outro. Tudo no Serviço deve ser adequadamente protocolado para que nós maximizemos o controle, criemos condição de Pesquisa e possamos ensinar com o nosso principal objetivo que é cada vez mais melhorarmos a qualidade de atendimento para quem mais precisa: o nosso paciente, em especial o mais carente. Por tudo isso e muito mais me sinto privilegiado por ter sido seu aluno, muito obrigado meu digníssimo Mestre, que Deus o tenha e um até breve.”
“Cedo Demais!!!” Dr. Pinotti como era conhecido pelo povo, pelas mulheres, por quem era respeitado e sempre será lembrado, principalmente a... leia mais
“Cedo Demais!!!” Dr. Pinotti como era conhecido pelo povo, pelas mulheres, por quem era respeitado e sempre será lembrado, principalmente aquelas pobres a quem ele tanto amava, por quem ele lutou incansávelmente até poucos dias antes de partir. As mulheres perderam seu maior defensor! Homem animado de fortes princípios e profundas convicções, amante da arte e da ciencia por ele praticada com rigor intelectual e moral perseguindo os valores éticos e humanos. O mundo acadêmico perdeu um valente homem de ciência! (nos escreveu Umberto Veronesi) As “mãos que curavam” como ouvi de tantas de suas pacientes, divina habilidade cirúrgica, nada para ele parecia difícil, nunca com pressa, sempre com ritmo, inventava novas técnicas, experimentava diariamente, confundia seu trabalho com diversão…dizia que operar para ele era terapia, felizes aqueles que confundem trabalho com diversão. Calou-se o bisturí que em exímias mãos salvava vidas, tirava dor, devolvia esperança… (Palavras de sua amiga e aluna Sílvia Coletti).
Nosso espaço, a medicina, a saúde da mulher, a mastologia, aonde nos encontrávamos, quando dividíamos idéias e ideais, amigos dele que se tornaram meus…tantas histórias, aprendi tanto!!…ensinar tudo o que ele era e sabia, impossível, mas ele me mostrou a direção…a direção do bem, da seriedade, do compromisso, da compaixão do amor pela paciente e pela profissão. Para sua família o exemplo perfeito, a força, o “porto seguro”. Tudo começou com Suely, minha mãe, sua grande paixão! Deste amor nasceram os filhos Marianne, André e Mirella, a caçula, que partiu tão cedo despedaçando nossos corações. Logo vieram o genro Marcelo e a nora Monica e nasceram Anna, Gaia, Aristodemo, Enrica e Mirella, seus 5 netos a quem amou e conviveu intensamente, pena que por pouco tempo! Tinhamos tantos planos, projetos, idéias… Um caminho longo ainda por seguir…Pai querido, ninguém morre mais aos 74 anos, como nos escreveu sua amiga jornalista Isabel Vasconcelos, você se foi cedo demais…”